Margaret Baxter - Um amor prudente
- Equipe Ezer
- 6 de out. de 2018
- 2 min de leitura

"Governado por seu amor prudente em muitas coisas."
Margaret Charlton, como era antes de se casar, veio de Shropshire (não muito longe de onde seu marido Richard havia crescido). Ela veio morar em Kidderminster com sua mãe, que ficara viúva duas vezes e estava se deleitando na pregação de Richard Baxter. Ela era frívola e se prendia às alegrias deste mundo, muito mais interessada em roupas caras. Tinha grande aversão à pobreza e a severidade do povo. Mesmo assim o Espírito Santo estava realizando uma obra em sua vida. Mais tarde ela escreveu: "Deus me... uniu a Ele, levando-me à sua família e me plantando em seu jardim, e me regando com o orvalho do céu... Eu sou tua, Senhor, não pertenço a mim mesma. Tu, Senhor, que sabes todas as coisas, sabes que devotei o meu tudo a ti."
O primeiro sinal de sua conversão foram suas orações fervorosas em secreto que podiam ser ouvidas em outros locais da casa de sua mãe. Pouco tempo depois de convertida foi atingida por tuberculose e sua vida parecia se desvanecer. Richard reuniu um grupo de oração que orou e jejuou por ela, Deus ouviu as orações, e Margaret foi curada.
O casamento de Richard e Margaret se deu duas semanas depois do Ato de Uniformidade ser efetivado em 24 de agosto de 1662 (o Ato proibia pregar ou liderar adoração que discordavam do Livro de Oração Comum da Igreja da Inglaterra).
Richard aprendeu uma lição valorosa sobre o casamento por meio das correções gentis de Margarete, sendo então, uma escola de santificação. Ela tendia a ser quieta, reservada e avaliava rapidamente o caráter de homens e mulheres. Na casa deles haviam servos e ela era gentil com eles, insistindo que o marido os ensinasse a Bíblia toda semana. Eles eram tratados como sendo da família, e ela se importava com a salvação deles.
Segundo Richard, Margaret foi "a ajudadora mais apropriada que eu poderia ter tido". Existia profundo respeito um pelo outro e admiração mútua sem limites de seus dons e qualidades. Margaret também ajudava o seu marido a pregar. Por ser ilegal naquele tempo, ela encontrava, alugava ou construía locais para que a palavra fosse pregada. Para esses propósitos ela usava a herança de sua mãe, que havia ficado para ela quando a mesma faleceu.
Apesar das dificuldades de um casamento e ministério, eles tiveram uma união maravilhosa. Eles tinham prazer no amor, companhia e diálogo um com o outro. Isso os fazia se unir nos deveres, realizando seus trabalhos e suportando seus fardos. Porém o mais importante na união próxima, intensa e confortável que eles tinham era que eles estavam unidos em um Deus, um Cristo, um Espírito, uma Igreja, e uma esperança na glória celestial!
Referências:
HAYKIN, Michael. 8 mulheres de fé. São José dos Campos, SP: Fiel, 2017.
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