A força e dedicação de Sarah Edwards

A história de hoje é de uma mulher extraordinária, seu nome Sarah Pierrepont Edwards. Nascida em 9 de julho de 1710 pertencia a uma família cristã muito importante: seu tataravó foi um dos fundadores de Connecticut; seu pai era pastor e foi um dos fundadores do Yale College. Por conta da sua boa condição de vida foi muito bem educada, além de ter beleza e bondade, o que era completamente o oposto de Jonathan Edwards, seu marido (lembra dele? "Pecadores nas mãos de um Deus irado" é uma de suas pregações mais famosas), em seu diário, Jonathan escreveu uma frase que achei ótima e divertida: “Uma virtude que necessito em mais alto grau é a gentileza. Se eu tivesse um ar mais gentil, seria muito melhor”. Jonathan estudou em Yale, e depois de pastorear uma igreja em Nova York se tornou professor onde havia se formado e conheceu Sarah nessa época, e algumas caminhadas ao sol depois se casaram (ele precisou esperar ela ter idade suficiente). O relacionamento dos dois tinha Deus na base estrutural, pois só assim para que duas pessoas tão diferentes pudessem ter um casamento bem sucedido, ele dependia dela, e ela, dele. Enquanto Sarah era a típica mulher de Provérbios 31, Jonathan era muito intenso, tinha uma vontade de aprender e pensar que o creditava uma força, nenhuma dúvida o intimidava, queria sempre aprender e aprender e mesmo sendo complicado lidar com um homem assim, Sarah não somente conseguiu, e com amor, mas também o ajudou com isso, ela criava os meios para que ele pudesse ter essa liberdade, já que conhecia cada uma de suas nuances. Claro que ela também tinha defeitos... seus altos e baixos, tiveram momentos que questionou o amor e a atenção do marido, eles não eram o casal perfeito. Mas o conhecimento da graça de Deus na vida dos dois, permitiram que passassem as dificuldades com amor e respeito. A história conta que a forma de Sarah agir em casa com o marido refletiu em sua descendência, pois se tornou uma administradora do lar, e auxiliar do marido enquanto ele se estava na sua montanha russa de pensamentos e estudos. Ela ensinou os filhos a pensar e a se comportarem, lhe conferia também, autonomia, até mesmo quando sabia que a decisão de algum dos seus filhos não era a ideal. E quer ver como isso acabou? O número é de 1.394 descendentes dos Edwards, e destes temos: 3 se tornaram presidentes de universidades, 3 senadores dos Estados Unidos 30 juízes 100 advogados 60 médicos 65 professores de universidades 75 oficiais de exército e marinha 100 pregadores e missionários 60 escritores de destaque 1 vice-presidente dos Estados Unidos 80 altos funcionários públicos 250 formados em universidades, entre eles governadores de Estados e diplomatas enviados a outros países Escreveram 135 livros Editaram 18 revistas e periódicos E muitos foram ministros e missionários. Aí eu te pergunto: é realmente um problema ser uma mulher dedicada à família e ao lar? Isso nos torna fracas? Olha, a gente vive em uma época que se você tem 30 anos e fala isso, muita gente de olha de banda, mas a verdade é que eu agradeço muito à minha mãe e minhas avós por serem assim. Também não quero dizer que o contrário disso (ser solteira, com trabalho e sem filhos) é ruim! O que importa é sua vocação, Paulo escreve sobre isso! Entendam, por favor, mulheres são fortes o suficiente para lidar com muitas coisas, inclusive sobre o que querem, e isso inclui ser como a mulher de Provérbios 31, ser como Sarah Edwards. Nessa sociedade cheias de filosofias vãs, ensinamentos eternos são tidos como bobeira e antiquados, mas será mesmo? Acabamos de provar o contrário. A fé de Sarah em Deus a respeito de sua vocação a permitiu ser a matriarca de uma família muito respeitável! Obviamente, ela não pode viver o suficiente para ter noção dos feitos que suas ações a proporcionaram, mas a história americana não seria a mesma sem a dedicação da extraordinária Sarah Edwards! E seu marido via tudo isso com muito orgulho e admiração... desde quando conheceu pode perceber a pessoa incrível com quem passaria o resto da sua vida, disse uma vez:

“Eles dizem que há uma jovem senhora em New Haven que é amada desse Grande Ser, que fez e governa o mundo, e há determinadas épocas do ano em que este Grande Ser, de alguma invisível forma ou de outra , vem a ela e preenche sua mente com superior e doce deleite, e que ela quase não se preocupa com nada, a não ser em meditar sobre Ele...”

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