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A escrita de Esther Burr

  • Foto do escritor: Equipe Ezer
    Equipe Ezer
  • 26 de out. de 2018
  • 3 min de leitura


A última mulher que mostramos aqui foi Sarah Edwars e comentamos que seu papel influenciou sua descendência... E Esther, sua filha, é a prova disso. Nascida em Northampton, Massachusetts em 13 de fevereiro de 1732, vivendo apenas 26 anos, e como já é conhecido era descendente de sacerdotes puritanos e mulheres piedosas, por conta disso aprendeu desde nova sobre as questões espirituais convertendo na adolescência. Esther era puritana e isso moldava tudo o que fazia e pensava, e por conta disso há tanto valor nos seus escritos. Quando se casou com o pastor da igreja presbiteriana que era dezesseis anos mais velho que ela, Aaron Burr (que mais tarde se tornaria um dos fundadores da Princeton University), seguiu os passos das mulheres de sua família. Nós mulheres gostamos de manter contato com as amigas pra pedir conselhos e contar coisas da vida, não é mesmo? Na época de Esther não era diferente, só que como não existia internet... era tudo por meio de cartas, e tinha uma amiga em especial com quem gostava de trocar correspondências, Sarah Prince. Aos 22 anos, passou a trocar cartas com essa amiga, e tais escritos são documentos muito importantes para o modo de vida da mulher puritana naquela época e suas respectivas avaliações. Ela escrevia sobre temos complicados até hoje como solidão e as dificuldades da vida, que segundo ela, só era possível de lidar por conta da sua dependência de Deus direcionando-a, por exemplo, no nascimento do seu segundo filho, ficou sozinha, mas com sua fé em Deus pode enfrentar essa fase delicada, disse: "Eu me senti muito triste quando achei que estava realmente em trabalho de parto para pensar que eu era, por assim dizer, destituída de amigos terrenos - sem mãe, sem marido, e nenhum dos meus amigos particulares que pertencem à cidade ... só meu querido Deus era todas essas relações para mim." Mesmo com sua convicção a respeito da dependência de Deus, e como todos teve seu momento de crise numa vez que foi visitar seu pai, e a comunidade em que eles estavam prestes a ser atacado por um grupo de índios. Esther teve medo, e entrou em crise, sua declaração foi: “Eu quero ser feito disposto a morrer de qualquer maneira que Deus quiser, mas eu não estou disposto a ser massacrado por um inimigo bárbaro, nem posso me fazer disposto.” Quando resolveu orar e confiar no Deus da provisão o resultado foi... os índios não invadiram a comunidade, logo, não teve ataque. No diário, era possível notar Deus nos pequenos e grandes eventos e atividades, como visitas aos doentes, sermões, protestos do governo, e até mesmo entreter esposas de políticos importantes e as dificuldades quando se mudaram para Princeton, por conta da universidade. Seus escritos eram bem claro, autênticos e francos, nada romântico ou poético isso lhe deu credibilidade histórica. Ester tinha orgulho de dizer que era "dona de casa ocupada" e por causa disso não tinha tempo para ser "literária". A carta-diário de Esther nos deu os relatos históricos da vida da mulher na época colonial americana, e não era coisa de uma página, mas sim em torno de vinte, e eram pergaminhos cuidadosamente escritos com canetas de penas, cuidadosamente embalados. Alguns eram de assuntos privados e esses Sarah leu e mandou para lareira para que não caíssem em mãos erradas. Seus escritos foram publicados em várias edições por Jeremiah Eames Rankin como o "Diário de Esther Burr".

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